Suaveolens

Este blog foi criado por um cearense apaixonado por plantas medicinais e por sua terra natal. O título Suaveolens é uma homenagem a Hyptis suaveolens uma planta medicinal e cheirosa chamada Bamburral no Ceará, e Hortelã do Mato em Brasília. Consultora Técnica: VANESSA DA SILVA MATTOS

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Local: Brasília, Distrito Federal, Brazil

Cearense, nascido em Fortaleza, no Ceará. Criado em Ipueiras, no mesmo estado até os oito anos. Foi universitário de agronomia em Fortaleza e em Recife. Formou-se em Pernambuco, na Universidade Rural. Obteve o título de Mestre em Microbiologia dos Solos pelo Instituto de Micologia da Universidade Federal de Pernambuco. Também obteve o Mestrado e o Doutorado em Fitopatologia pela Universidade de Brasília. Atualmente é pesquisador colaborador da Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária da Universidade de Brasília.

25.2.11

FORTALEZA 2011: CURTA TEMPORADA EM 10 FOTOS

Por
Jean Kleber Mattos
Desta vez foi mais difícil. Passamos apenas uma semana em Fortaleza. Fui ver meu pai agora com 98 anos. Levei apenas os filhos Ivan e Vanessa. Heloisa minha esposa ficou em Brasília, pois sua mãe Marlene estava hospitalizada. Uma curtíssima temporada mas suficiente para matar algumas saudades da cidade e dos velhos amigos que conseguimos contactar. Minha sogra faleceu poucos dias após nosso regresso à Brasília.
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Ivan Mattos saboreando um caldo de cana da Leão do Sul na Praça do Ferreira.

Missa na Paróquia do Cristo Rei. Saudade. Da esquerda para a direita: Pedro Lucas, Salete, Emanuel, Vanessa e Jean Kleber. Ivan tirou a foto.

O gato Jardel, cujas acrobacias fizeram a alegria da garotada.

Jantar Festivo nas Tapioqueiras em homenagem a seu Mattos (98)

Papo Centenário: à esquerda seu Mattos (98 anos) meu pai e à direita sua irmã Francisca Matos (90 anos) minha tia. Ela deficiente visual e ele deficiente auditivo. E conversam...podem crer.

Parte da clã do agrônomo Pedro Jorge e Maria de Fátima, juntos com parte da clã dos Mattos. Almoço na praia (Paraíso do Pedro, vizinho ao clube do Banco do Nordeste).

Segunda parte da foto anterior: parte da clã do agrônomo Pedro Jorge e da esposa Maria de Fátima, confraternizando com parte da clã dos Mattos. Almoço na praia.
Encontro de agrônomos hoje da velha guarda. Pedro Jorge Bezerra Ferreira Lima e Jean Kleber de Abreu Mattos. Almoço na praia com as clãs de ambos.

Seu Mattos sorvendo uma cajuína nas Tapioqueiras.

Jantar no "Capri" com Tadeu Fontenele e Carlitto Mattos (coisa chique). Da esquerda para a direita: Jean Kleber, Tadeu Fontenele, Carlitto Mattos, Preta e Vanessa. Ivan tirou a foto.

DILMA, A PRESIDENTA?

Por
Marcondes Rosa

O Povo - 25.02.2011 01:30 Fortaleza-Ce.
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Li na imprensa a Coluna Conversa com a Presidenta (sic). No texto, em negrito, a referência, em todo ele, à forma “presidenta”. Na foto, a presidenta com a faixa verde-amarela. E aí, numa faixa esverdeada, a observação aos leitores: “Enviar a pergunta à presidente Dilma (...).
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Revisor de jornal por anos e professor da área de língua e literatura, vou até meus dicionários, com o propósito, sei lá, de derrubar do cavalo o “lulez”... “Presidenta”, diz-nos o Instituto Antônio Houaiss, no volumoso e moderno Dicionário Houais da Língua Português, que o vocábulo é a mulher que exerce a função da mulher que preside um país ou uma organização.
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Antenor Nascente segue a mesma linha em seu Dicionário da língua portuguesa (2004). E entre outros tantos, Silveira Bueno, em sua coleção Grande Dicionário Etimológico-prosódico da Língua Portuguesa (Edição Saraiva).
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E termino enfim por cair eu do cavalo, ao voltar à palmatória de dona Ester, mãe de Gerardo Mourão. Um dia, numa classe de alunos dos vários níveis, deu-me ela a palmatória e mandou que desse bolos em todos.
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Lelete Mourão foi a primeira. Lançou-me ela olhar de piedade. Deixei cair a palmatória em tom suave. Furiosa, a professora, ensina a todos como imprimir forte bolo...
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No Seminário em Petrópolis, aprendi com dom Cintra a distinção entre humildade e vaidade. Melhor média, a minha. Com o “não mereço”, recuso e troféu. Humildade, nasce do húmus, o chão. Vaidade, do vazio.
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Em Campinas (SP), no Seminário da Imaculada, Monsenhor Luiz de Abreu. Um dia, ouço-o a declarar em bom som: “Ao melhor aluno, não mais que nove. Ao melhor professor, não mais que 9,5. E 10 apenas para Deus!”E após pausa: “Dei o primeiro dez”. É verdade: São Paulo exporta café e o Ceará, o talento. Razões a Lula, caí do cavalo...
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Crédito da foto de Dilma Russef: Luiz Filipe Barcelos/UnB Agência
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Marcondes Rosa - Professor da Universidade Federal do Ceará e da Universidade Estadual do Ceará
marcondesrosa@terra.com.br

21.2.11

O ACIDENTE COM DALINHA.

Por
Gonçalo Felipe


Fico imaginando ela
Sentada em frente da tela
O incômodo que causa a ela
Teclar com um dedo somente.
Mas aquele inconveniente
Desagradável, imprevisto!
Está no Destino escrito
Por ordem do Onipotente.

Assim de forma vidente
Por mais que seja prudente
Aquilo que acontece à gente
É uma predestinação.
Como se a Lei da Razão
Se faz cumprir no momento
Trazendo dor com tormento,
Angústia e muita aflição.

Em ato de contrição
Ao Senhor, em oração
De todo o meu coração
Oro, e canto louvores
Para que as suas dores
Sejam todas amenizadas
Suas feridas saradas
E tudo volte a ser flores.

E na matizes das cores
Se acabam os dissabores
Em meio a tantos fulgores
A vida volta ao normal
Para que o seu ideal
Continue se cumprindo
Bem satisfeita e sorrindo
Deus a livrando do mal.

Poetisa sem igual
Quero dizer ao final
Entra o bem e sai o mal
O sal em mel se transforma
Sua aparência informa
Que a melhora chegou
E de tudo o que se passou
Quase ou nada mais recorda.

Bem o disse Bérgson Frota
Onde a inteligência brota.
Só você faz como trota,
Sofrimento em poesia.
Daqui por telepatia
A emanação de vibrações
Em várias ocasiões
Receba-as todo dia!!


Foto de Dalinha Catunda: do acervo da poetisa


Gonçalo Felipe é o prestigiado poeta de Nova Russas do Ceará que nos brinda com poesias sobre nós, sobre Ipueiras, sobre nosso pé de serra, enfim sobre a vida de todos nós.

18.2.11

CENTRO DE MEDICINA INAUGURA ESTUFA DE PLANTAS MEDICINAIS

Crédito da Foto: Júlio Cecílio (da Ascom do senador Rollemberg)
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Da Ascom do senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) - 16/2/2011

Autor da emenda para a implantação da horta, Rollemberg ressalta a importância de impulsionar a produção de plantas medicinais na região. Estufa funcionará no Centro de Medicina Alternativa (Cema) da Regional de Saúde de Planaltina.

O Centro de Medicina Alternativa (Cema) da Regional de Saúde de Planaltina inaugurou nesta quarta-feira (16/2) sua estufa de plantas medicinais. Autor da emenda para a implantação da horta e apoiador da instituição, o senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) prestigiou a solenidade e ressaltou a importância do trabalho conjunto realizado pelo Ministério da Educação, do Governo do Distrito Federal, dos poderes legislativo local e federal e dos moradores para vencer a burocracia e transformar o projeto em realidade.

“Essa é uma forma de impulsionar a produção de plantas medicinais na região e resgatar o conhecimento popular. A população precisa ter acesso a medicamentos mais baratos”, salientou Rollemberg. As mudas de plantas medicinais produzidas serão utilizadas pelas equipes do Programa Saúde da Família.

Intercâmbio

Precursor do projeto e diretor por duas vezes da Regional de Saúde de Planaltina, o doutor Carlos Alberto Campos lembrou que a iniciativa começou em 1983. Com o apoio da Universidade de Brasília (UnB), foi feita uma pequena horta no local. A comunidade aderiu à idéia e hoje o objetivo do projeto é que os moradores busquem não apenas remédios, mas também possam plantar mudas em suas casas. “Assim, as pessoas poderão se relacionar, promover um intercâmbio de plantas e de ideias”, detalhou Campos.

O professor Jean Kleber de Abreu Mattos, da UnB, destacou a importância da educação para a saúde. Apesar de não existir estatística, ele reconhece que o investimento no autocuidado dos moradores influencia na diminuição da procura pela emergência do hospital da cidade. “Com a horta de plantas medicinais, os próprios moradores assumirão um papel de multiplicadores”, elogiou.

O deputado distrital Joe Valle (PSB) também participou do evento e falou dos obstáculos para que o projeto se concretizasse. “Foram várias instâncias trabalhando em conjunto para que desse certo”, acrescentou. “Agora, nosso objetivo é fazer com que se torne o melhor centro medicinal do Brasil”, finalizou.

O projeto é uma parceria com o Instituto Federal de Brasília (antigo Colégio Agrícola de Planaltina).

O gestor do blog Suaveolens compareceu à solenidade. Na foto acima, aparece conversando com o senador Rodrigo Rollemberg.

Crédito da Foto: Júlio Cecílio (da Ascom do senador Rollemberg)

15.2.11

UM DIA DE CHUVA EM FORTALEZA

Por
Bérgson Frota

Acordo sonolento, e o despertador a marcar piscando seis e cinco da manhã.
Coragem de sair da quente e chamativa cama, com lençóis desarrumados e travesseiros fora do lugar. Resisto, mas os compromissos chamam-me sugerindo como “ajuda” o frio chuveiro e o café quentinho.
Lá fora chove forte, isso desde a madrugada.
Não demoro, logo estou no chuveiro e em alguns minutos, sentado em frente à mesa posta, saboreando um quente e aromante café.
Relâmpagos seguidos por trovões dão um toque de desestimulo, mas o dever me prepara para o dia que há de me exigir calma, atenção e agora dupla disposição.
Desço lento a engarrafada Desembargador Moreira, e já vejo na frente o que espera-me. Os trovões tornam-se fortes e a chuva cai a cântaros.
Escuto de forma a relaxar uma música qualquer.
Espero e vou avançando de forma lenta, o tempo vai passando e finalmente chego ao trabalho.
Ninguém de bom humor, mas forçando a convivência pacífica e harmoniosa, como um sigiloso pacto já antes feito.
Os ponteiros passam, descubro que deixei uma pasta na parte traseira do carro. Saio e enfrentando a forte chuva com um vento frio a soprar atravesso cauteloso o estacionamento mirando o carro, que passa a parecer-me escondido entre os outros.
Finalmente tiro a pasta e rápido procuro voltar com uma capa improvisada de plástico a proteger os papéis.
Volto ao escritório já quase na hora do almoço.
Os trovões anunciam mais chuva, esta que vai durar todo o dia, penso.
Procuramos não falar em problemas a nos esperar. Engarrafamentos, perigos de batidas e finalmente o tempo a se redobrar por causa da chuva.
Comentamos as rotas menos engarrafadas, e isso nos anima. O trabalho continua.
Logo estamos de saída.
Novamente o mesmo ritual, vencer os grandes e dobrados engarrafamentos em Fortaleza nos dias de chuva, buracos, ruas estreitas e falta de novas vias, já há tanto pela população reclamadas.
Chego em casa, escuto os recados da caixa postal jogando displicentemente o paletó molhado numa solícita cadeira.
Assim um dia de chuva faz dos fortalezenses na atualidade uma dura prova de resistência, física e psicológica.


Bérgson Frota, escritor, contista e cronista, é formado em Direito (UNIFOR), Filosofia-Licenciatura (UECE) e Especialista em Metodologia do Ensino Médio e Fundamental (UVA), tem colaborado com os jornais O Povo e Diário do Nordeste, desenvolvendo um trabalho por ele descrito de resgate da memória cultural e produzindo artigos de relevância atual.

12.2.11

ATROPELADA


Por
Dalinha Catunda

*
Amigos, aqui estou
Para lhes comunicar,
Que sofri um acidente,
Por isso estou devagar.
Voltarei a visitá-los
Quando me recuperar.
*
Por um louco alucinado
Que vinha na contra mão
Sem chance de defesa
Eu fui jogada ao chão
E o celerado fugiu
Socorro não prestou não.
*
Graças a Deus estou viva
Mas penando pra valer.
Com a clavícula quebrada
E o corpo todo a doer,
Mas é só questão de tempo
Vou me restabelecer.
*
Sempre fui dura na queda
E assim sempre serei.
Todas as vezes que cai
Eu sempre me levantei
Mas uma vez estou certa
Que me recuperarei.
*
É com um dedinho só,
Que me ponho a digitar.
Com a mão direita escrevo,
O que tenho que anotar
Cercada de livros fico,
Lendo pro tempo passar.
*
Não nasci com vocação
Para pousar de coitada.
Enquanto não fico boa,
Eu tomo outra estrada
Sei que logo voltarei
Feliz e recuperada.

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Foto do Acervo da poetisa


Maria de Lourdes Aragão Catunda – Poetisa, Escritora e Cordelista. Nascida e criada em Ipueiras-CE, conhecida popularmente como Dalinha Catunda, vive atualmente no Rio de Janeiro. Publica nos jornais "Diário do Nordeste" e "O Povo", nas revistas "Cidade Universidade" e "Municípios" e nos blogs: Primeira Coluna, Ipueiras e Ethos-Paidéia. É membro da Academia Brasileira de Literatura de Cordel. É co-gestora convidada do blog Suaveolens, além de ter blog próprio: (cantinhodadalinha.blogspot).

7.2.11

CRÔNICA DE UM BLECAUTE

Por
Bérgson Frota

A pressa levava-me em grande velocidade pela Domingos Olímpio, que larga e não engarrafada, felizmente numa noite sem chuva, fazia meu carro seguir numa rota leve, tranqüila, quase a voar.
De repente, próximo ao cruzamento em direção a Antônio Sales, a escuridão.
Uma brusca freada fazendo o carro traçar no asfalto um quase círculo, jogando-o num terreno cujo um pneu ficou preso a um pequeno e fundo buraco, este, culpa da Cagece, segundo declarações municipais.
Tudo é escuridão.
Carros passam com luzes acesas em confusão a buzinar.
Tento sair, o buraco prende o pneu traseiro do lado esquerdo do veículo. Forço a ré e nada.
Culpa da Cagece, para desgosto da Fortaleza bela.
Diviso de onde estou à empresa jornalística O Povo, e penso na população que sofre na escuridão por toda cidade. Em cruzamentos com semáforos apagados e nas escuras e agora ainda mais perigosas paradas de ônibus e terminais.
Um som forte, duas batidas de veículos, calculo.
Passam lentos e cautelosos, um, dois, três, e quatro ônibus.
Acelero com mais força. Talvez um impulso maior tirar-me-á dali, penso. Mas nada.
A buzinada aumenta.
E Fortaleza mergulhada na total escuridão.
O tempo passa, temo sair e tentar levantar e empurrar a parte presa. A cautela obriga-me a ficar na segurança do veículo fechado.
Forço novamente sem resultado o acelerador.
E o tempo passa. Culpa da Cagece, o maldito buraco a reter-me.
Finalmente a luz chega.
Os semáforos voltam a funcionar e várias batidas são agora visíveis.
O trânsito começa a normalizar-se.
Dois guardas levantam e empurram meu carro que pela posição já atrapalha o movimento. Agradeço com duas buzinadas e sigo em direção à Antônio Sales.
Em casa, cansado e estressado, praguejo pela existência de tantos buracos na cidade, principalmente pelo que me reteu. Talvez devesse agradecer a Cagece por ter com isso me imobilizado e evitado quem sabe, no então caos do blecaute uma provável batida.
Ao deitar-me, depois de um relaxante banho, pensei na propalada Fortaleza bela, e por segundos antes de dormir me veio a dúvida se de fato era da Cagece ou senão de outro órgão municipal a responsabilidade da existência de tantos buracos nas ruas de nossa cidade.



( Foto do jornal O Povo de Fortaleza em 03 de fevereiro durante o blecaute que durou 01:00 hora )


Bérgson Frota, escritor, contista e cronista, é formado em Direito (UNIFOR), Filosofia-Licenciatura (UECE) e Especialista em Metodologia do Ensino Médio e Fundamental (UVA), tem colaborado com os jornais O Povo e Diário do Nordeste, desenvolvendo um trabalho por ele descrito de resgate da memória cultural e produzindo artigos de relevância atual.

5.2.11

SERTÃO VERDE


Por
Dalinha Catunda


O sabiasal florou,
A jurema enverdeceu,
Com a chuva na caatinga,
O verde reapareceu
A campina verdejante
É deveras deslumbrante
Mostrando seu apogeu.
*
À noite os vagalumes
Brilham na escuridão
O coaxar de sapos
Ecoa na imensidão
Canta sapo, rã e jia,
Demonstrando alegria
De ver chuva no sertão.
*
Na beira do açude
É grande a animação,
A jaçanã e o socó
Estão sempre de plantão.
A garça fica rondando
E o campina voando
Junto com o azulão.
*
Quando a caatinga brota,
Brota o encanto também
O canto do galo bem cedo
Me enleva, me leva além.
A alegria é constante
Na campina verdejante
Onde a chuva só faz bem.

*

Foto do sítio de Dalinha Catunda em Ipueiras, no Ceará.

Maria de Lourdes Aragão Catunda – Poetisa, Escritora e Cordelista. Nascida e criada em Ipueiras-CE, conhecida popularmente como Dalinha Catunda, vive atualmente no Rio de Janeiro. Publica nos jornais "Diário do Nordeste" e "O Povo", nas revistas "Cidade Universidade" e "Municípios" e nos blogs: Primeira Coluna, Ipueiras e Ethos-Paidéia. É membro da Academia Brasileira de Literatura de Cordel. É co-gestora convidada do blog Suaveolens, além de ter blog próprio: (cantinhodadalinha.blogspot).