Suaveolens

Este blog foi criado por um cearense apaixonado por plantas medicinais e por sua terra natal. O título Suaveolens é uma homenagem a Hyptis suaveolens uma planta medicinal e cheirosa chamada Bamburral no Ceará, e Hortelã do Mato em Brasília. Consultora Técnica: VANESSA DA SILVA MATTOS

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Local: Brasília, Distrito Federal, Brazil

Cearense, nascido em Fortaleza, no Ceará. Criado em Ipueiras, no mesmo estado até os oito anos. Foi universitário de agronomia em Fortaleza e em Recife. Formou-se em Pernambuco, na Universidade Rural. Obteve o título de Mestre em Microbiologia dos Solos pelo Instituto de Micologia da Universidade Federal de Pernambuco. Também obteve o Mestrado e o Doutorado em Fitopatologia pela Universidade de Brasília. Atualmente é pesquisador colaborador da Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária da Universidade de Brasília.

8.7.07

TERRA DOS SONHOS

Por
Dalinha Catunda


Ipueiras das serras e serrotes,
Pequeno pedaço do Norte,
Tão grande em meu coração

Terra de intensa beleza,
Onde deixei minha pureza,
Escorrer demarcando meu chão.

Leito de tantos amores,
De amante e de ardores,
Fonte de tantas paixões.

O sangue que corre nas veias,
Da filha que habita essa aldeia,
É vida em circulação.

Ipueiras feitiço, magia,
Fogo que contagia,
Em sua lascividade.

Cidade provocativa,
Que nos convida à vida,
Ao gozo e à felicidade.
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Foto de Ipueiras: blog Suaveolens
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Maria de Lourdes Aragão Catunda – POETISA, ESCRITORA E CORDELISTA. Nascida e criada em Ipueiras-CE, conhecida popularmente como Dalinha Catunda, vive atualmente no Rio de Janeiro. Publica nos jornais "Diário do Nordeste" e "O Povo", nas revistas "Cidade Universidade" e "Municípios" e nos blogs: Primeira Coluna, Ipueiras e Ethos-Paidéia. É co-gestora convidada do blog Suaveolens.

2 Comentários:

Blogger Jean Kleber disse...

O que me comove nos versos de Dalinha Catunda é a beleza da forma e a intensidade do sentimento. Quem conheceu a Ipueiras dos anos 50 e 60, século XX, vivenciou uma quadra do século espacialmente forte e romântica.Para os jovens ipueirenses de hoje, livres das travas culturais daquela época,a experiência de Ipueiras certamente tem um sabor bem diferente.

8.7.07  
Anonymous Anônimo disse...

Em seis quadras Dalinha descreve seu amor pela terra amada, antes, pudendo "ela" ser esquecida, a terra, longe ainda mais adorada. Parabéns grande poetisa.

9.7.07  

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