TERRA DOS SONHOS
Dalinha Catunda
Ipueiras das serras e serrotes,
Pequeno pedaço do Norte,
Tão grande em meu coração
Terra de intensa beleza,
Onde deixei minha pureza,
Escorrer demarcando meu chão.
Leito de tantos amores,
De amante e de ardores,
Fonte de tantas paixões.
O sangue que corre nas veias,
Da filha que habita essa aldeia,
É vida em circulação.
Ipueiras feitiço, magia,
Fogo que contagia,
Em sua lascividade.
Cidade provocativa,
Que nos convida à vida,
Ao gozo e à felicidade.
2 Comentários:
O que me comove nos versos de Dalinha Catunda é a beleza da forma e a intensidade do sentimento. Quem conheceu a Ipueiras dos anos 50 e 60, século XX, vivenciou uma quadra do século espacialmente forte e romântica.Para os jovens ipueirenses de hoje, livres das travas culturais daquela época,a experiência de Ipueiras certamente tem um sabor bem diferente.
Em seis quadras Dalinha descreve seu amor pela terra amada, antes, pudendo "ela" ser esquecida, a terra, longe ainda mais adorada. Parabéns grande poetisa.
Postar um comentário
Assinar Postar comentários [Atom]
<< Página inicial