FILHA DO NORDESTE
Sou Dalinha, sou da lida.
Sou cria do meu Sertão.
Devota de São Francisco
E de Padre Cícero Romão.
Sou rês da Macambira,
Difícil de ir ao chão.
Sou o brotar das caatingas,
Quando cai chuva no chão.
Sou cacimba de água doce,
Jorrando em pleno verão.
Sou o sol do agreste.
Sou o luar do sertão.
Minha árvore é mandacaru.
Meu peixe, curimatã.
Macaxeira e tapioca,
É meu café da manhã.
Sou uma bichinha da peste,
Meu ídolo é Lampião.
Sou filha das Ipueiras.
Sou de forró e baião.
Sou rapadura docinha,
Mas mole eu não sou não.
http://www.grupos.com.br/blog/ipueiras
4 Comentários:
Dalinha seus trabalhos traduzem a riqueza de sua alma, feita de uma nordestinidade latente,atestando as características que dão autenticidade ao viver e expressar verdadeiro do povo sertanejo.
Bérgson Frota
Esses versos de Dalinha impressionam pela força. A gente lê e percebe o vigor. Parabéns poetisa.
Sou capixaba de Serra -ES.Seus versos me emocionan, tive o prazer de conhecer a doçura, a bravura, a fe ,e valor que a amizade representa para o povo cearence, lendo seus versos me transportei dias a tras, quando passei quinze dias em balceiros; nunca vivenciei tamanha emoçao em conhecer um povo tao especial.
Edson,
Fico super feliz, com essa sua declaração ao povo cearense. Ipueiras embora seja uma entre tantas cidades do interior, ao meu ver, tem sua singularidade e um encanto maior. Não sei se é apenas meu olhar de filha apaixonada.
Um abraço,
Dalinha Catunda
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