E POR FALAR EM MÃE...
Por
Dalinha Catunda
O dia das mães chegando, comércio supermovimentado, em cada shopping uma decoração direcionada à Rainha do Lar. Na televisão os comerciais mostram mães sorridentes e felizes de mãos dadas com seus filhos, dando e recebendo carinho.
Nos tele-jornais e nas páginas policiais, outra realidade. Mães desesperadas choram seus filhos, mortos por balas perdidas, pela polícia, por bandidos, enfim, pela violência arrasadora que atualmente assola o nosso país despedaçando corações.
Atualmente, a Cidade Maravilhosa transformou-se num... Rio de Lágrimas. Hoje, mais do que nunca, "Ser mãe é padecer no Paraíso". A Beleza desta cidade jamais será contestada, mas a liberdade para usufruir desta maravilha já não existe. Vivemos atrás de grades, com alarme e seguranças em nossos prédios, os filhos saem com seus rastreadores que chamamos de celular e o coração de cada mãe, que tem seu filho na rua, só volta a bater no compasso quando os tem de volta ao lar.
A Cidade Maravilhosa, que adotou tantos filhos, necessitados, de outros estados, foi uma verdadeira mãe. Acolhedora, hospitaleira. Na realidade, merece uma consideração maior dos filhos, adotados ou não, e um olhar mais atento das autoridades.
Mas talvez o exemplo da Mãe Soberana, que não foi poupada na dor. Que viu seu filho receber a coroa de espinho, ser crucificado, e suportou todo esse sofrimento com resignação, seja a mensagem a nos dizer que a esperança precisa ser cultivada para que possamos ressuscitar a paz tão esperada.
O dia das mães chegando, comércio supermovimentado, em cada shopping uma decoração direcionada à Rainha do Lar. Na televisão os comerciais mostram mães sorridentes e felizes de mãos dadas com seus filhos, dando e recebendo carinho.
Nos tele-jornais e nas páginas policiais, outra realidade. Mães desesperadas choram seus filhos, mortos por balas perdidas, pela polícia, por bandidos, enfim, pela violência arrasadora que atualmente assola o nosso país despedaçando corações.
Atualmente, a Cidade Maravilhosa transformou-se num... Rio de Lágrimas. Hoje, mais do que nunca, "Ser mãe é padecer no Paraíso". A Beleza desta cidade jamais será contestada, mas a liberdade para usufruir desta maravilha já não existe. Vivemos atrás de grades, com alarme e seguranças em nossos prédios, os filhos saem com seus rastreadores que chamamos de celular e o coração de cada mãe, que tem seu filho na rua, só volta a bater no compasso quando os tem de volta ao lar.
A Cidade Maravilhosa, que adotou tantos filhos, necessitados, de outros estados, foi uma verdadeira mãe. Acolhedora, hospitaleira. Na realidade, merece uma consideração maior dos filhos, adotados ou não, e um olhar mais atento das autoridades.
Mas talvez o exemplo da Mãe Soberana, que não foi poupada na dor. Que viu seu filho receber a coroa de espinho, ser crucificado, e suportou todo esse sofrimento com resignação, seja a mensagem a nos dizer que a esperança precisa ser cultivada para que possamos ressuscitar a paz tão esperada.
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Foto de N.S. do Perpétuo Socorro: paroquiasocorrolx.no.sapo.pt
Foto de N.S. do Perpétuo Socorro: paroquiasocorrolx.no.sapo.pt
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Maria de Lourdes Aragão Catunda – POETISA, ESCRITORA E CORDELISTA. Nascida e criada em Ipueiras-CE, conhecida popularmente como Dalinha Catunda, vive atualmente no Rio de Janeiro. Publica nos jornais "Diário do Nordeste" e "O Povo", nas revistas "Cidade Universidade" e "Municípios" e nos blogs: Primeira Coluna, Ipueiras e Ethos-Paidéia. É co-gestora convidada do blog Suaveolens.postado por Jean Kleber | 11:50 AM
1 Comentários:
O sofrimento das mães de hoje,em todas as regiões onde cresceu a criminalidade e sobretudo a violência que ceifa as preciosas vidas humanas, é indescritível. Oportuna abordagem esta, da poetisa, na data em que se comemora o Dia das Mães. Parabéns, Dalinha.
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