Suaveolens

Este blog foi criado por um cearense apaixonado por plantas medicinais e por sua terra natal. O título Suaveolens é uma homenagem a Hyptis suaveolens uma planta medicinal e cheirosa chamada Bamburral no Ceará, e Hortelã do Mato em Brasília. Consultora Técnica: VANESSA DA SILVA MATTOS

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Local: Brasília, Distrito Federal, Brazil

Cearense, nascido em Fortaleza, no Ceará. Criado em Ipueiras, no mesmo estado até os oito anos. Foi universitário de agronomia em Fortaleza e em Recife. Formou-se em Pernambuco, na Universidade Rural. Obteve o título de Mestre em Microbiologia dos Solos pelo Instituto de Micologia da Universidade Federal de Pernambuco. Também obteve o Mestrado e o Doutorado em Fitopatologia pela Universidade de Brasília. Atualmente é pesquisador colaborador da Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária da Universidade de Brasília.

9.5.10

MÃE, MINHA HEROINA

Por
Bérgson Frota

Hoje, vendo-te numa foto que o tempo congelou, vi que estavas placidamente sorridente e bela, como sempre te achei.
Que coisa boa é a fotografia.
Podemos rememorar o dia e o semblante de quem amamos sem nos preocuparmos com os anos. Até mesmo adivinhar os sonhos que aquele rosto no momento secretamente ocultava.
Não, não gosto dos que muito apreciam relembrar ou fitar seus pais em fotos cuja a luz e alegria parecem tê-los abandonados e não um sorriso, mas uma tristeza ali se estampa.
A velhice é santa e nobre, mas nem todos a idolatram.
Na foto, minha mãe. Ente tão querido, hoje viúva, reflete para nós, os filhos, uma força e alegria que nunca imaginávamos ter.
Em todas as áreas, talvez expressando a força concedida por Deus ao feminino, ela demonstra para conosco uma fortaleza que a faz uma heroína.
O dia é dela e de todas as mães, das nossas santas mulheres, cujo o amor geraram e criaram seus frutos.
O mundo sempre teve amores, alegrias e dores. A mãe, em sua figura milenar, sempre uniu estas três qualidades e certamente as consubstanciou no chamado “amor materno”.
Saúdo neste dia a todas as mães : casadas, solteiras, viúvas, jovens e maduras, pobres e ricas. Como se houvesse num sentido mais profundo a condição indefinida de “mãe pobre”.
Ser mãe é guardar consigo um grande tesouro.
Benditas e solicitas, desde àquelas que com esforço criam e sustentam os filhos, àquelas cujos filhos já grandes e deficientes chamam-nas na urgência, como se chamassem a um ser de descrição humana tão grande, cujos limites do amor não têm fronteiras.
Saúdo a todas as mães, repito, e em especial a Ruth Frota, mãe querida, fonte de grande amor, estima, coragem e exemplo.
Que neste dia, o dia em que festejamos as mães, todas possam ser lembradas e tocadas no seu íntimo, como presenças terrenas do Deus que se fez mais próximo para expressar na terra, o mais puro e elevado amor às suas criaturas.
A todas as mães um feliz e abençoado dia.


Publicado no O Povo em 08.05.2010


Bérgson Frota, escritor, contista e cronista, é formado em Direito (UNIFOR), Filosofia-Licenciatura (UECE) e Especialista em Metodologia do Ensino Médio e Fundamental (UVA), tem colaborado com os jornais O Povo e Diário do Nordeste, desenvolvendo um trabalho por ele descrito de resgate da memória cultural e produzindo artigos de relevância atual.

6 Comentários:

Blogger Jean Kleber disse...

O blog Suaveolens, com muito orgulho, homenageia as mães em sua data oficial com esta bela crônica do escritor Bérgson Frota. Obrigado, Bérgson.

9.5.10  
Anonymous Anônimo disse...

HEROÍNA

9.5.10  
Anonymous Rosimeire Lins disse...

Uma linda crônica para nossas mães. Parabéns.

11.5.10  
Anonymous Sabrina Lins disse...

Achei este texto muito completo, as mães merecem muito nossa estima e gratidão.É preciso que nós possamos pensar na figura materna como exemplo de doação e acima de tudo de amor único que podemos encontrar na terra. Para nossas mães tudo devemos.

11.5.10  
Anonymous Pedro Ailton disse...

Parabéns pelo texto amigo.

13.5.10  
Anonymous Moacyr Teixeira Alves disse...

Um artigo muito bom Bérgson, sua mãe apesar de viúva é e sempre será a professora enérgica e capacitada que lembro na década de 70, parabenizo a minha eterna mestra hoje de Rondônia, onde moro e sempre falo para meus filhos da educação que tive em Ipueiras, dona Ruth, dona Alice, dona Alaíde e outros. Saudades, súdo a todas e todos os mestres.

15.5.10  

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