OUTRA PÁTRIA
Amar com fé e orgulho,
A terra em que nasci.
Aprendi ainda na infância,
Nos hinos e poemas que li.
Ó minha pátria sagrada,
Cadê teus encantos mil?
Poluído e acinzentado,
Hoje vejo teu céu de anil.
Teus rios, mares e florestas,
Carecem de preservação.
Na natureza não há festa
Predomina a devastação.
Se a boa terra jamais negou,
A quem trabalha seu pão.
Por que fazer do nosso pobre,
Um reles parasita da nação.
Sonegando-lhe trabalho,
E humilhando o cidadão.
Que recebe bolsas e vales
Enterrando o orgulho no chão.
Quem não vive do trabalho,
Do seu suor e da sua mão,
Não pode ter amor próprio,
Nem orgulho da sua nação.
Como imitar a grandeza,
Dessa terra em que nasci.
Se o exemplo lá de cima
Na verdade ainda não vi.
Por isso eu digo e repito,
Aos dirigentes da nação.
Primeiro dêem exemplo
Depois cobrem ao cidadão.
O que li de Bilac é passado,
Sentido não vejo agora.
Minha pátria hoje é outra.
Tenho saudades d’outrora.
5 Comentários:
Sabe essas postagens que a gente faz e depois fica olhando e gostando? Essa foi uma. Na hora de escolher a foto ilustrativa veio-me a idéia de rastrear uma foto do dia 7 de setembro na Ipueiras do passado. No site da cidade, achei. Na série histórica. Aí está Dalinha. Parabéns pela mensagem rimada. Um beijo.
Dalinha, linda a sua poesia, que bom saudarmos o sete de setembro em poesia e das boas. Amiga parabéns sou uma das muitas que torço por seu sucesso. Beijos.
Mais um trabalho de excepcional sensibilidade poética de Dalinha. Parabéns pela bela poesia que traz verdades que certamente nós não podemos deixar de concordar.
Jean Kleber, Lurdinha e Bérgson,
Agradeço de coração a participação de vocês comentando e incentivando-me a continuar criando meus escritos.Vocês comentáristas de cadeira cativa passam a ser objetos de meu olhar ansioso. Cada vez que publico algo, me perguno:- será que eles já comentaram? Obrigada vocês são partes importantes dessa minha caminhada.
é isso aew
por isso adoro minha cidade
Postar um comentário
Assinar Postar comentários [Atom]
<< Página inicial