Suaveolens

Este blog foi criado por um cearense apaixonado por plantas medicinais e por sua terra natal. O título Suaveolens é uma homenagem a Hyptis suaveolens uma planta medicinal e cheirosa chamada Bamburral no Ceará, e Hortelã do Mato em Brasília. Consultora Técnica: VANESSA DA SILVA MATTOS

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Local: Brasília, Distrito Federal, Brazil

Cearense, nascido em Fortaleza, no Ceará. Criado em Ipueiras, no mesmo estado até os oito anos. Foi universitário de agronomia em Fortaleza e em Recife. Formou-se em Pernambuco, na Universidade Rural. Obteve o título de Mestre em Microbiologia dos Solos pelo Instituto de Micologia da Universidade Federal de Pernambuco. Também obteve o Mestrado e o Doutorado em Fitopatologia pela Universidade de Brasília. Atualmente é pesquisador colaborador da Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária da Universidade de Brasília.

20.8.08

HOMENAGEM PÓSTUMA AO POETA KIDENIRO TEIXEIRA


Kideniro Teixeira. Nos braços, Claudio (neto de Wencery)
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NOTA DO BLOG: EM HOMENAGEM AO POETA KIDENIRO TEIXEIRA O BLOG SUAVEOLENS PUBLICA A PRESENTE MATÉRIA DO SITE DE ANTÔNIO MIRANDA PUBLICADA ANTERIORMENTE AO FALECIMENTO DO POETA. Foto do acervo do professor Marcondes Rosa de Sousa.
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O poeta Kideniro Flaviano Teixeira nasceu em Águas Belas, município de Ipueiras, no Ceará, em 16 de agosto de 1908. Morou por longos anos em Manaus, Am. Naquela cidade diplomou-se em Direito, advogou, foi jornalista em A Tarde e professor na Escola Técnica Federal e no Colégio D. Bosco.Posteriormente, retornou ao Ceará, onde passou a atuar como Promotor de Justiça.
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Reside atualmente na cidade de Santa Quitéria, em seu Estado natal. Do alto de seus quase noventa e nove anos permanece lúcido e em atividade literária, tendo antecipado que finaliza mais um livro de poesia, que se intitulará CARDOS-SANTOS. Obra poética publicada: LANTERNA AZUL (1944), MANDACARU (1976) e ILUMINURAS DA TARDE (2000). (...)
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Quero destacar (em Iluminuras da tarde) alguns poemas que considero admiráveis: "Tristeza", "Aos que Vêm", "Aniversá­rio", "Meu Grande Anseio" (uma obra-prima em dois sonetos) e "A Espera” sem demérito para os demais.
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(O poeta Kideniro Teixeira faleceu recentemente conforme notícia dada pelo professor Marcondes Rosa de Sousa)

11 Comentários:

Blogger Jean Kleber disse...

Mais uma perda.Desta vez o poeta Kideniro Teixeira que passara dos 100 anos. Agosto de 2008 vai ficar marcado como o mês da notícias dolorosas. Seja feita a vontade de Deus...

20.8.08  
Blogger Dalinha Catunda disse...

Jean Kleber,
Eu tive o prazer de conhecer e até conversar com Kideniro Teixeira.
O encontro se deu na Farmácia de Jeremias Catunda, também poeta,na cidade de Ipueiras. Ele já tinha noventa e tantos anos, totalmente lúcido, muito elegante, trajando linho branco e contando as histórias de antigamente com uma graça invejável. É mais um filho da terra que se vai, e a cidade em sua eterna miopia não se da conta.Ipueiras é berço de grandes poetas e escritores, mas ainda não sabe disso.
Dalinha Catunda

20.8.08  
Blogger Jean Kleber disse...

Dalinha, a sua frase é lapidar: "...ainda não sabe disso"

20.8.08  
Anonymous Anônimo disse...

Foi com tristeza que recebí a notícia da morte do Sr. Kideniro Teixeira, costumava conversar com este grande poeta ipueirense e embora lêsse minhas crõnicas e avisava ao meu pai de tê-las lido, censurava-me por não desenvolver a sublime arte da poesia, como meu pai fazia e ainda faz. Ao grande poeta Kideniro Teixeira meu obrigado e a certeza que esteja onde estiver, estará por nós torcendo e na medida do possível nos orientando e influenciando no campo da poesia e crônica.

20.8.08  
Anonymous Anônimo disse...

Amigos,

Há pouco, bati papo longo com Ednir, minha amiga e nora de Dr. Kideniro. Ela me confessa que ela própria só tomou conhecimento da morte de Kideniro, uma semana depois. Rusgas de famílias, apesar de nora querida de Kideniro e de sua esposa.

Teria ele, em Santa Quitéria se sentido mal e traladado para um hospital, em Fortaleza, não resistindo. Não sabe ela porque, mas o desejo do velho poeta, de ser guardado, em Santa Quitéria, não se respeitou.

Estou com o telefone da viúva. Solange e eu manteremos contacto.

Abrs. a todos,
Marcondes Rosa

20.8.08  
Anonymous Anônimo disse...

Eu conheço uma filha do saudoso poeta Kideniro Teixeira,filha do segundo casamento do mesmo.A moça de 27 anos veio saber da morte do poeta, quase tres meses depois,mau sabia ela que estava sendo vítima de um plano cruel da familia para lhe tomar uma casa que seu pai lhe deixou quando ainda era criança,casa esta,que ele vivia.A casa esta na JUSTIÇA!Desejo sorte para a moça que tanto precisa.

24.4.10  
Anonymous Anônimo disse...

ESCLARECIMENTO
Conheci de longas datas o poeta Kideniro e sua família.
No dia 27/7/2011, fez 3 anos de sua ausência entre nós. Imensa é a saudade...
Foram 5 meses de internações entre idas e vindas do Hospital Gênesis para casa de seus familiares em Fortaleza, vítima de pneumonia. Nesse período ele teve a oportunidade de tomar algumas decisões, dentre elas, a de ser sepultado no jazigo de seu primogênito, Kideniro Filho, no Parque da Paz, Fortaleza-CE.
No ano de seu falecimento, em que faria 100 anos de idade, lançaria livro inédito de trovas, SANTELMOS E NEBULOSAS, o qual já se encontrava pronto, mas, infelizmente não foi possível, o chamado de Deus veio 20 dias antes do seu natalício.
José Ribeiro
85 8678-6371
g5x315@gmail.com

19.9.11  
Blogger Jean Kleber disse...

OBRIGADO, AMIGO JOSÉ RIBEIRO. SEU DEPOIMENTO É DA MAIOR IMPORTÂNCIA.

20.9.11  
Anonymous Anônimo disse...

Ficamos cientes dessa homenagem póstuma a Kideniro Teixeira, no blog Suaveolens, através de nosso amigo Ribeiro, que prestou relevantes esclarecimentos acerca desse último período de vida de meu pai.
É uma alegria constatar que a passagem do poeta entre nós despertou bons sentimentos.
Somos gratos aqueles que se manifestaram neste blog de forma positiva, dirigindo boas palavras em memória a esse homem que soube viver a sua vida com dignidade, honradez, trilhando sempre e sempre o caminho da retidão.
Como Promotor de Justiça, agia vigilante no cumprimento da lei.
Somos, também, imensamente gratos a esse homem que nos deixou inestimável legado tanto na formação de nossos caráteres, educação, assim como na compreensão da importância da vida espiritual.
Kideniro, meu pai, na linha do sentimento de justiça, preocupou-se em amparar a filha que teve num relacionamento fora do casamento, deixando-lhe uma casa em Fortaleza e três imóveis de sua propriedade, em Santa Quitéria, onde morava.
Diana Oliveira,é seu nome. O litígio que disputou na justiça forense de Sta Quitéria (Processo nº 1003-75.2008.8.06.0160/0 - Reintegração/ Manutenção de Posse - 2ª Vara) em relação a casa onde papai morava, foi com Raquel Borges, a doméstica que o acompanhou por longos anos, pois esta não aceitou ser despejada, como Diana pretendeu fazer.
Ficou acordada uma indenização à empregada e, logo em seguida, Diana vendeu o derradeiro imóvel que papai lhe deixou. Nós assistimos todo o processo para que prevalecesse a coisa justa. Nada requestamos. Fizemos cumprir a vontade dele até o final da sua vida.

Cordial abraço,

José de Paula Pessoa Teixeira, filho de Kideniro Teixeira
(85) 9961-0133 jpaulapt@gmail.com

20.9.11  
Anonymous francisco de paula disse...

O comentário de duas cachorras dessa marca(nora e filha do segundo casamento que nuca aconteceu) não merece credibilidade é tanto que só souberam de sua morte muito tempo depois, sinal que gostavam muito dele e ele também delas,é tanto que nem souberam quando adoeceu, nosso senhor tem cada inquilino, paciência.
Ass:^Francisco de Paula

27.9.11  
Anonymous Anônimo disse...

Mas sua clássica poesia
que parecia tecida
uma parnasiana poesia
numa arquitetura perfeita
não somente na forma
mas num lírico e rico
conteúdo poético
em alguns momentos
penso que estou diante
de um romântico
ou de uns dos monstros
da geração moderna de 45
Sua lanterna azul
iluminada de belos
poemas bem medidos
doces como a sova
das ruas de Manaus
versos perfeitos
em rimas belas e suave
como o mormaço
das boulevard da menina
do rio negro
iluminados por sua lanterna
azul
azul que sempre clareou
meu olhar
no azul de Picasso
no mar azul de Gullar
mas lembre-se poeta
sempre vou acender sua lanterna
quando a noite estiver
escura
e meu coração não consiga
acender as lamparinas
nem devorar os pirilampos.

Luiz Alfredo - poeta

19.4.12  

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