NO SERTÃO UM CANTO (1)
E o nome de quem será sempre minha deusa
Sempre foi e será o de minha Maria Neusa
minha esposa e companheira, que no caminho
Desta vida, deu-me amor e deu-me carinho
E ainda deu-me mais: os nossos oito filhos
Que os criamos vencendo os empecilhos
E que hoje cada um segue o seu rumo
Com a vontade de Deus eu me acostumo
Vendo eles seguindo em outros trilhos
Francisco Eduardo Aragão Catunda
Ou por outra, simplesmente Eduardo
Tem três filhos que também no peito guardo
Aonde o amor de pai também inunda
Amor este que só brota e não afunda
Em recompensa dele eu ganhei três netos
Deus permitiu que eu tenha até bisnetos
Com todos eles a minha alegria é dividida
Deus permita que cada um em sua vida
Só pratiquem boas ações e atos corretos
José Cesar Aragão Catunda.
Cesar, Deus o levou prá perto Dele
Foram quatro os filhos que ele
Deixou para ser seu seguimento
Deus ajude-os e em nenhum momento
Eles façam o que Ele não determina
Pois na vida tem ato que não combina
Com aquele que à ele se rende
Sábio mesmo é quem aprende
As lições que a vida ensina
Rosina Maria Aragão Soares
Rosina, tem três filhos, três amores
Três bálsamos que aliviam dores
Hoje estão cada um em seus lugares
Eu não vejo motivos prá pesares
Só me vem alegria e não tristeza
No dia em que partir levo a certeza
Que por Deus eu fui bem recompensado
De todos eu consegui de bom agrado
O carinho, o amor e a gentileza
Maria de Lourdes Aragão Catunda
Dalinha, como é mais conhecida
Os dois filhos que são tudo em sua vida
Como ela e os irmãos o são na minha
Hoje relembro o tempo que eu tinha
De cada um a presença toda hora
A saudade é quem está presente agora
De certa forma me falta algum carinho
Tem momentos que eu fico tão sozinho
mas eu sei que a Neusinha não demora
Sônia Maria Aragão Catunda
Déia como sempre assim chamada
Com dois filhos segue a caminhada
No caminho da moral e do respeito
Também ela tem morada em meu peito
Bem como, tem os outros irmãos seus
A todos peço que segurem a mão de Deus
Quando eu estiver em outra moradia
Estarei os olhando todo dia
Lembrem disso oh queridos filhos meus
Expedito Aragão Catunda
Dito, como assim o povo o chama
com os dois filhos que ele tanto ama
Pelo nome faz o meu ficar lembrado
Do seu peito o meu sangue é bombeado
Meu vigor foi para ele transferido
Como os outros ele também é querido
Que Deus tenha cada um em suas mãos
Ele se alegra com amor entre os irmãos
E assim sendo o nosso Deus será servido
Antônio Aragão Catunda
Tony, com um filho que adora
Faz com ele aquilo que fiz outrora
É o ciclo da vida se cumprindo
Um cenário que até parece lindo
E é aí que a mão de Deus atua
Saindo o pai, seu filho continua
E o caminho da vida nunca é findo
Manoel Aragão Catunda
Nelito, quatro filhos Deus lhe deu
Findei a conta de mais um filho meu
Nesta vida que me deixa o corpo bambo
A ladeira que agora já descambo
No prosseguimento da viagem
Nas dores o Senhor faz a massagem
Me da forças no apoio da bengala
Eis ai o meu canto que não cala
Assim fiz do canto uma mensagem
3 Comentários:
Bela homenagem à família da poetisa ipueirense Dalinha Catunda nos versos do poeta novarussense Gonçalo Felipe. Desfrutem.
Olá Jean Kleber,
Como você sabe passei o mês de outubro em Ipueiras, e sempre que saio do Rio, tambem saio da internet. Só agora, com minha chegada, tomei conhecimento desta bela homenagem tão cheio de detalhes do nosso amigo Gonçalo Felipe, a quem agradeço de coração.
Lamento não ter podido atender seus pedidos sobre fotos, Mas você se virou muito bem.
Obrigada a você pela postagem e ao Gonçalo pela homenagem a minha família.
Meu abraço a todos,
Dalinha Catunda
Maz uma vez venho aqui com imenso prazer parabenizar este grande poeta pelos seus lindos versos
Parabèns Gonsalo Felipe!
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