INVERNADA
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No tempo da invernada
O canto da passarada
Encanta meu coração.
.
Borboletas fazem festa
Sapos afinam sua orquestra
Canta e sorri o sertão.
.
Chananas bordam o chão.
Entre salsas e muçambês.
Nos galhos do sabiá
A brancura do florescer.
Carnaúbas batem palmas,
Sentindo o frescor da brisa.
O sol por entre as nuvens,
Meio apagado desliza.
.É a estação das chuvas
Trazendo seu esplendor.
É a peitica cantando,
Seu canto repetidor.
.É a presença do campina,
Os arrulhos da fogo-pago.
É a alegria do verde,
Que com a chuva brotou.
.É a enxada no ombro,
Do nosso agricultor,
Que não carece de esmola
Nem foge ao seu labor.
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2 Comentários:
'Chananas bordam o chão.
Entre salsas e muçambês.
Nos galhos do sabiá
A brancura do florescer.'
Coisa de gênio!
Beijo
Jean Kleber
Dalinha você me fez voltar a infância, quando tomar banho de chuva (coisa que faço até hoje) era uma das brincadeiras prediletas. Adoro chuva!!! Abraços.
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