A QUEM ME FERIU
Por
Ângela R. Gurgel
A quem me feriu
A quem de minha dor sorriu,Ângela R. Gurgel
A quem me feriu
A quem me fez sofrer
Ofereço o meu perdão....
Aos que ficaram comigo
Ofereceram o ombro amigo
E amenizaram meu sofrer
Ofereço minha gratidão...
A quem acreditou em mim
Não me deixou desistir
Mostrou outros caminhos a seguir
Ofereço minha amizade...
Aos que me disseram não é assim
Você é forte e vai vencer
E me reanimou a viver
Ofereço a minha lealdade...
Aos amigos de longe ou perto
Que estiveram comigo
Oferecendo carinho e abrigo
Ofereço meu sorriso certo...
Aos que quiseram me derrubar
Ofereço minha vitória
Aos que fizeram meu coração sangrar
Destruindo minha história
Ofereço minha vontade indomável
De renascer sempre mais forte e amável.
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Figura do par: www.olharvital.ufrj.br/2006/index.php?id_edic...
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Ângela M. Rodrigues de Oliveira P. Gurgel, poetisa, nasceu em Mossoró-RN, tendo vivido em outras cidades do Rio Grande do Norte (Almino Afonso, Caraúbas, Caicó e Natal) e do Pará (Tucuruí e Marabá). Atualmente mora em Mossoró-RN. Graduada em Ciências Sociais, cursa atualmente Filosofia na UERN (Universidade do Estado do RN) e Direito na UnP (Universidade Potiguar). Já exerceu o cargo de Secretária de Educação em Caráubas, onde também foi Diretora de uma escola de Ensino Médio. postado por Jean Kleber | 4:17 PM
7 Comentários:
Eu que tenho um fraco por poemas, fico sempre muito contente ao me deparar com os poemas de Ângela, pois neles há sempre uma forte mensagem explícita ou nas ente-linhas.
Ângela Rodrigues põe verdades atuantes neste seu trabalho. Podemos perdoar, mas não quer dizer que esqueçamos, não guardemos mágoas mas tão pouco tenhamos um carinho por estas pessoas. Uso sempre para mim o seguinte ditado :Quem não vive para servir, não serve para viver, quem aplausos espera, antes que faça por merecer, se nega enaltecer, que esquecido se faça, a vida ofereçe prêmios, mas nada é dado de graça."
Bérgson Frota
Grande verdade essa do Bérgson, mas perdão é sagrado. Vamos esquecer quem nos feriu, façamos que em tudo não mais existam. As que fizeram meu coração sangrar, diz a poesia da autora, ofereço minha vontade indomável de renascer sempre. Isso é o que importa. Notal mil pra autora.
Professor, é uma grande alegria ver meu trabalho postado e comentado neste blog onde percebo a presença de pessoas tão nobres e gentis. Obrigada, mais uma vez!
Os poemas de Ângela são uma sublimação do cotidiano, assim como os de Dalinha. É a vivência diária recriada, próprio da obra dos poetas. Gostei do ditado do Bérgson. Gosto de rimas. Muito bom!Parabéns Ângela e parabéns para todos nós.
O trabalho poético de Ângela deve elevar-nos, não nos deixemos quedar por mágoas, apesar dele nos suscitar ferimentos anteriores e dores já esquecidas. Saúdo a todos os que comentaram, almas sutis e nobres por se sensibilizaram com tal trabalho de leveza e luz. A alegria e a superação rezadas no final devem nos guiar. Parabéns à grande poeta.
O poema de Ângela, esta nordestina de Mossoró, demonstra realmente o que é o verdadeiro perdão e o que significa amor incondicional. Parabéns brilhante poeta.
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