PROFESSOR AURINO DE OLIVEIRA CARDOSO. UMA HOMENAGEM.
Por
Jean Kleber Mattos
Faleceu há mais ou menos dez dias, o engenheiro agrônomo, professor aposentado da UnB, Aurino de Oliveira Cardoso.
Quando cheguei à Brasília em 1968 em busca de emprego, trazia da Bahia uma recomendação de meu colega, também agrônomo, Sergio Nobre de Andrade, para procurar o colega Aurino de Oliveira Cardoso, que trabalhava na Universidade de Brasília (UnB). De fato, Aurino deixara a UnB e trabalhava então na Fundação Zoobotânica do Distrito Federal, onde vim a trabalhar, tendo-o portanto como colega. Alegre, comunicativo, sem maldade, via-o como uma pessoa iluminada.
Pesquisador, trabalhava com zootecnia especialmente com agrostologia, onde demonstrava seus fartos conhecimentos de botânica. Montou ensaios de campo da Fazenda do Tamanduá, da Fundação, hoje Embrapa Hortaliças. Morou na Granja do Torto, na vila dos técnicos da Fundação, até que, ao final dos anos 1970, reingressou na UnB como professor, a convite do professor Roberto Meirelles de Miranda, a quem cabia revitalizar o curso de Engenharia Agronômica.
Passou a morar na Colina da UnB e a conduzir seus trabalhos de pesquisa na Fazenda Experimental Água Limpa, da UnB
Tínhamos uma excelente sintonia. Ele tinha um bom conceito a meu respeito, o que muito me gratificava. Certa vez ele me disse: "você é o melhor agrônomo da Fundação" (na verdade era isso o que eu pensava dele). Diante de minha expressão de surpresa completou: "não apenas o melhor agrônomo...também a melhor pessoa". Um fato desses é inesquecível e um reforço monumental para a auto-estima de qualquer pessoa.
Mas Aurino era assim. Extremamente generoso e bem humorado. Pessoas assim a gente jamais pensa em perder.
Na fotografia, professor Aurino esta à esquerda de quem vê a foto.
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