Por
Bérgson Frota
Já se falou e continua-se a falar
muito daquela estátua, branca de braços abertos e base cinza, lá, no cimo do
morro mais próximo à Ipueiras.
Costa Matos, célebre poeta e
escritor já partido, membro da Academia Cearense de Letras e filho da terra,
foi o único que num poema de rara beleza chamou-o de Velho Monge, a prestar na
humildade do termo sua devoção.
Uma obra resistente ao tempo, construída e
concluída em 1943, quase dez anos após a feitura da colossal estátua no
Corcovado do Rio.
Ano passado completou setenta anos
da feitura da obra, neste setenta e um.
Vidas se passaram, habitantes
partiram, outros mudaram pra outras paragens e finalmente os que ainda estão a
contemplá-lo, reverenciando-o como um ícone santo a abençoar à terra.
E lá em cima como outro poeta da
terra, Jeremias Catunda,também se ido disse num poema a continuar : de braços
abertos o Cristo abençoa a minha terra.
À noite vê-se o vulto longe iluminado,
quase a flutuar no espaço, mas não, seus degraus não tão definidos nos dão tal
impressão.
Este tão afamado monumento já foi
carimbo de selo, quando do centenário da
cidade, em 1983.
Embora tardia esta louvação aos seus
setenta anos, vale a pena fazê-lo.
Uma louvação de apreço, admiração e zelo, a
este santuário cristão que só enriquece a fé católica ipueirense.
Foto trabalhada digitalmente
pertencente ao blog :
paulocomunicacaovisual.blogspot.com
Bérgson Frota, escritor, contista e cronista, é formado em Direito (UNIFOR), Filosofia-Licenciatura (UECE) e Especialista em Metodologia do Ensino Médio e Fundamental (UVA), tem colaborado com os jornais O Povo e Diário do Nordeste, desenvolvendo um trabalho por ele descrito de resgate da memória cultural e produzindo artigos de relevância atual.
2 Comentários:
Parabéns, amigo. Crônica muito bem inspirada.
Um homenagem a este grande monumento de Ipueiras, também aos poetas que tanto fizeram pela terra. Sr. Costa Matos e Sr. Jeremias Catunda. Parabéns
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