Manhã, dia chuvoso. Estou no torturante
trânsito de Fortaleza.
O tempo passa lento.
No sinal parado um rapaz oferece
para limpar o para-brisa, recuso, ele o faz mesmo assim. Alivio-me pelo sinal
abrir, impedindo a finalização do
“trabalho” não autorizado.
Um ribombar de trovões. Mais chuva,
penso.
O trânsito caminha lento e parece não
melhorar.
Escuto o último cd do Roberto.
Na frente um grande barulho de buzinas. Uma
batida de veículos. Desvio a rua à procura de uma avenida, já estou chegando às
07:30.
Finalmente meu destino, um
flanelinha se apresenta facilitando o estacionamento. A chuva é fina agora, mas
constante.
Negocio com àquela pequena autoridade.
Diz cuidar do meu carro. Regateio
um preço menor, ele recusa, fala que a vaga e o serviço tem um preço maior,
fixo um valor menor que o pedido, estou com pressa, por fim ele contrafeito
aceita.
Pagamento adiantado “dotô”.
Às horas voam, volto para o
veículo. Fim de tarde.
Um risco a parecer feito de tampa
de cerveja ou refrigerante marca os dois lados da lataria do carro.
Lamento com raiva e tristeza.
Na volta para casa penso que teria
sido pior, quem sabe pneus furados, ou mesmo uma janela quebrada seguido de
roubo.
O erro não repito, prometo a mim
mesmo, nunca regatear com um flanelinha, afinal ele mostrou de forma clara o
poder de “sua autoridade”.
3 Comentários:
Bem na mosca, professor.
Alo jean Bergson.
Nao ha como negociar com essa turma.
Em cada parada desça com um 38, dispare tres olu quatro tiros, na cabeça, se possivel, e va tomar um cafezinho na esquina.
P.S.: Nao esqueça de recarregar o revolver para a proxima parada.
Detalhe: Nunca ande com um revolver só. Ande com dois ou tres. Se possivel uma submetralhadora.
Outro P.S.: Nunca saia de casa sem um colete a prova de balhas (dos bons)
Sds
Professor, pagamos essa gente, tal qual pagamos também os "motoqueiros guardas noturnos", que patrulham as nossas residencias à noite, não para efetivamente fazerem o que se propõem mas sim para não fazerem o que fizeram com seu carro ou peor. Não discuto preço, quando chego digo sempre...pago o dobro se disser qual é o meu carro...geralmente não sabem, ai fica sem moral para exigir...não é mesmo ? grande abraço, conterraneo. Everardo Mourão
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