Suaveolens

Este blog foi criado por um cearense apaixonado por plantas medicinais e por sua terra natal. O título Suaveolens é uma homenagem a Hyptis suaveolens uma planta medicinal e cheirosa chamada Bamburral no Ceará, e Hortelã do Mato em Brasília. Consultora Técnica: VANESSA DA SILVA MATTOS

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Local: Brasília, Distrito Federal, Brazil

Cearense, nascido em Fortaleza, no Ceará. Criado em Ipueiras, no mesmo estado até os oito anos. Foi universitário de agronomia em Fortaleza e em Recife. Formou-se em Pernambuco, na Universidade Rural. Obteve o título de Mestre em Microbiologia dos Solos pelo Instituto de Micologia da Universidade Federal de Pernambuco. Também obteve o Mestrado e o Doutorado em Fitopatologia pela Universidade de Brasília. Atualmente é pesquisador colaborador da Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária da Universidade de Brasília.

10.3.13

SUA AUTORIDADE O FLANELINHA



Por 
Bérgson Frota


Manhã, dia chuvoso. Estou no torturante trânsito de Fortaleza.
 O tempo passa lento.
 No sinal parado um rapaz oferece para limpar o para-brisa, recuso, ele o faz mesmo assim. Alivio-me pelo sinal abrir, impedindo a finalização  do “trabalho” não autorizado.
 Um ribombar de trovões. Mais chuva, penso.
 O trânsito caminha lento e parece não melhorar.
 Escuto o último cd do Roberto.
 Na frente um grande barulho de buzinas. Uma batida de veículos. Desvio a rua à procura de uma avenida, já estou chegando às 07:30.
Finalmente meu destino, um flanelinha se apresenta facilitando o estacionamento. A chuva é fina agora, mas constante.
Negocio com àquela pequena autoridade.
Diz cuidar do meu carro. Regateio um preço menor, ele recusa, fala que a vaga e o serviço tem um preço maior, fixo um valor menor que o pedido, estou com pressa, por fim ele contrafeito aceita.
Pagamento adiantado “dotô”.
Às horas voam, volto para o veículo. Fim de tarde.
Um risco a parecer feito de tampa de cerveja ou refrigerante marca os dois lados da lataria do carro.
Lamento com raiva e tristeza.
Na volta para casa penso que teria sido pior, quem sabe pneus furados, ou mesmo uma janela quebrada seguido de roubo.
             
O erro não repito, prometo a mim mesmo, nunca regatear com um flanelinha, afinal ele mostrou de forma clara o poder de “sua autoridade”. 
                                                                                                       
  Foto do site: www.mundodigital.unesp.br
Bérgson Frota, escritor, contista e cronista, é formado em Direito (UNIFOR), Filosofia-Licenciatura (UECE) e Especialista em Metodologia do Ensino Médio e Fundamental (UVA), tem colaborado com os jornais O Povo e Diário do Nordeste, desenvolvendo um trabalho por ele descrito de resgate da memória cultural e produzindo artigos de relevância atual.   
                         

3 Comentários:

Blogger Jean Kleber disse...

Bem na mosca, professor.

10.3.13  
Anonymous Anônimo disse...

Alo jean Bergson.
Nao ha como negociar com essa turma.
Em cada parada desça com um 38, dispare tres olu quatro tiros, na cabeça, se possivel, e va tomar um cafezinho na esquina.
P.S.: Nao esqueça de recarregar o revolver para a proxima parada.
Detalhe: Nunca ande com um revolver só. Ande com dois ou tres. Se possivel uma submetralhadora.
Outro P.S.: Nunca saia de casa sem um colete a prova de balhas (dos bons)
Sds

10.3.13  
Anonymous Everardo Mourão disse...

Professor, pagamos essa gente, tal qual pagamos também os "motoqueiros guardas noturnos", que patrulham as nossas residencias à noite, não para efetivamente fazerem o que se propõem mas sim para não fazerem o que fizeram com seu carro ou peor. Não discuto preço, quando chego digo sempre...pago o dobro se disser qual é o meu carro...geralmente não sabem, ai fica sem moral para exigir...não é mesmo ? grande abraço, conterraneo. Everardo Mourão

10.3.13  

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