SEM MEDO DE MONTAR
Dalinha Catunda
.
*Andei montando um cavalo,
Pras bandas do meu sertão.
Sua fama percorria
Toda aquela região.
Em cavalo não confio,
Porém sendo desafio,
Encara a situação.
*Ele me olhou de soslaio
Porém não me intimidou.
Passei a perna por cima,
A sela me acomodou
Eu gostei da montaria,
Ele bravo se exibia,
Só que não me derrubou.
*Pra ver sua reação,
Eu enfiei o chicote.
Ele então me chacoalhou,
E disparou no pinote
Numa aventura assassina,
Segurei na sua crina
Me enroscando em seu cangote.
*Horas me faltava céu.
Horas me faltava chão.
Hora nenhuma faltou,
Foi mesmo disposição.
Porém ele parecia,
Que aos poucos esmorecia,
Penando em minha mão.
*Se o bruto ficou domado,
Isto não posso dizer.
Só sei que segue meu rastro
Isto posso perceber,
Escuto seu relinchar
Porém só volto a montar
Atendendo o meu querer.
3 Comentários:
Mais um poema de minha amiga Dalinha Catunda para nosso enlevo!
Valeu, amiga.
Jean Kleber,
Meu amigo, obrigada pela postagem e pelas palavras carinhosas,
Meu abraço,
Dalinha
Gostei assaz de tanta disposição fiquei querendo saber se o corcel é preto ou cardão.
Valeu gostei muito Dalinha
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