QUANDO O SOL FOI VAIADO
Todos portanto estavam envolvidos numa fria, confortável e desejável atmosfera européia.
Ao aparecer, o sol frustrava um desejo a um prazer coletivo, gerando por segundos um sentimento de indignação vindo de toda a população da praça.
Naquele dia o sol foi o pior dos protagonistas. Foi ele rapidamente esquentando o dia e levando para longe a fria e desejada atmosfera setentrional.
As senhorinhas raivosas bem como toda a “elite” a ostentar seus negros paletós ,cartolas e chapéus, rápido procuraram abrigo em cafés e doceterias.
O dia foi do sol que se pôs no seu horário normal, também os dias seguintes voltou a brilhar por todo dia, talvez como rebeldia pela forte vaia levada, vaia que certamente jamais esperou.
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Bérgson Frota escritor, contista e cronista, é formado em Direito (UNIFOR), Filosofia-Licenciatura (UECE) e Especialista em Metodologia do Ensino Médio e Fundamental (UVA), tem colaborado com os jornais O Povo e Diário do Nordeste, desenvolvendo um trabalho por ele descrito de resgate da memória cultural e produzindo artigos de relevância atual.
4 Comentários:
Interessante abordagem de um fato histórico pitoresco e hilário da história do Ceará. Valeu, amigo!
Gostei da crônica, bem detalhada e criativa, da vontade de ler mais de uma vez sem se casar.
Gostei do trabalho, uma reportagem tardia de 70 anos, risos, mas as coisas da nossa terra são mesmo interessante. Amigo parabéns pelo texto, você como sempre é mil. Um feliz carnaval.
P.S. O livro é uma jóia. Obrigado.
Um ótimo artigo, mais uma vez parabéns.
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