O AMANHECER NO SERTÃO - 2 (no inverno )
Gonçalo Felipe
Oh! Como é lindo olhar
Novo dia amanhecendo
O sol ficando de fora
E a cachoeira gemendo
Uma Maracanã selvagem
Rasgando milho e comendo
Sertanejo se levnta
Pega no torno o chapéu
Olhando para uma enxada
como se fosse um troféu
E os raios brancos do Sol
Tomando conta do Céu
Na várzea grita o Tetéu
Se escuta um rouxinol
Vagalume se recolhe
Apagando o seu farol
Vai a noite, vem o dia
Vai a Lua e vem o Sol
O vento faz um barulho
Batendo a porta de par
Uma embaixo e outra em cima
É comum neste lugar
A esposa faz o café
Para o marido o tomar.
Apagando e acendendo
O Sol é uma lâmpada acesa
O leite mungido vem
Ainda quente para a mesa
Isso tudo é o retrato
Da nossa mãe Natureza.
07/06, 2010, 23: hs
Foto-site: i.olhares.com/data/big/13/130669.jpg
Gonçalo Felipe é o prestigiado poeta de Nova Russas que nos brinda com poesias sobre nós, sobre Ipueiras, sobre nosso pé de serra, enfim sobre a vida de todos nós.
3 Comentários:
Gonçalo Felipe com sua segunda versão do Amanhecer no Sertão. Poesia pura. Desfrutem.
Olá Jean Kleber,
Parabéns por postar nosso poeta Gonçalo Felipe dono do verso e da rima.
Não me contive peguei uma carona e fiz uma setilha.
Um abraço,
Dalinha Catunda
*
Quando o dia amanhece,
Pras bandas do Ceará.
Escuto o canto do galo,
E o canto do sabiá,
Esqueço toda tristeza
Para sentir a beleza,
Do meu pequeno lugar.
Valeu Meu Garoto!
Adorei a sua poesia!
Você é bom no que faz, meus parabéns!
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