A morte do cinegrafista da Rede
Bandeirantes deixou a sociedade perplexa.
Protestos lícitos mas acolhedores
de baderneiros, destruidores do patrimônio público e da ordem. Por fim
agressivos e assassinos, que aos poucos estão tirando a simpatia popular pelas
reivindicações antes aceitas como práticas comuns numa democracia e hoje,
hostilizadas pela sociedade.
Não se deve deixar de dizer que
surgem eles na Copa das Confederações e agora um ensaio ainda pequeno mas
desastroso para a Copa do Mundo.
Não se espera a realização dos
eventos passarem.
A questão é aproveitar o período
para que haja uma pressão maior ao governo que não só tem estes problemas, como
outros mais sérios.
Apagões, secas, enchentes, término
de hidrelétricas, um governo cuja base pelo fato da eleição luta para manter um
equilíbrio de governabilidade que já tende a rachar.
Ouvi dizer de muitos que a Copa do
Mundo não interessa mais, só que o que está em jogo é a imagem do País e o
possível ganho em várias áreas que vai trazer novos investimentos e empregos
para a Nação.
Vejo com certa tristeza este
desapego a um evento tão grandioso ao qual inúmeros países lutam para sediar.
Levando-se em conta ainda ser o futebol o esporte número um do país.
No futuro as manifestações que no
ano passado (2013) e neste que já de forma trágica começaram, serão lembradas
não como lícitas reivindicações. Mas base de onde arruaceiros uniam-se para
depredar, ferir e matar, os que não os impediam, mas acompanhavam e triste,
aplaudiam.
Oxalá que esse covarde assassinato de um
trabalhador de imprensa, perpetrado por pessoas sem propósito a não ser o da
desordem, possam gestar leis severas, tão severas estas que atinjam também mesmo
que de forma não tão dura “aos bem intencionados reivindicantes”.
Em memória ao cinegrafista
Santiago Andrade
Não encontrei os créditos desta
sequência de fotos
Bérgson Frota, escritor, contista e cronista, é formado em Direito (UNIFOR), Filosofia-Licenciatura (UECE) e Especialista em Metodologia do Ensino Médio e Fundamental (UVA), tem colaborado com os jornais O Povo e Diário do Nordeste, desenvolvendo um trabalho por ele descrito de resgate da memória cultural e produzido artigos de relevância atual.
2 Comentários:
Parabéns! Bela crônica!
Nunca me indignei tanto pela frieza deste ato a forma que vi na televisão e depois em fotos me assusta pela crueldade do ato.
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