O FORRÓ DE ZECA CONTINUA
*
No dia quatro de julho
Vamos ter agitação
Na quadra do Corte Branco
Que não perde a tradição
É o forró nordestino
Tendo a família Frausino
Nessa movimentação.
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Além de Dona Maria
Tem Gilson e Edmar
Afinados na tarefa
Juntos a organizar
Forró que Zeca fazia
Espalhando alegria
Fazendo o povo dançar.
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Só dois quilos de alimento
Seu ingresso vai custar
E tem mais só um, porém,
A mulher não vai pagar
E o que for recolhido
é pra ser distribuído
A quem mais necessitar.
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Será em nome de Zeca
Feita a distribuição
Relembrando os seus feitos
Como era bonachão
Com seu jeito apropriado
O mais necessitado
Ele sempre dava a mão
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O sanfoneiro é Zé Alves
Que vem para animar
Além dele ainda tem
A banda Maliciar
As oito a festa começa
E rola a noite sem pressa
Até a barra chegar.
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Com a benção de Seu Zeca
E a força de cada irmão
A família leva adiante
O forró da tradição
O famoso pé-de-serra
O melhor da minha terra
Que fez nome no sertão.
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Versos e foto de Dalinha Catunda
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