Docentes
de pós-graduação: grupo de risco de doenças Cardiovasculares
Otacilio Antunes Santana
Centro de Ciências Biológicas,
Universidade Federal de Pernambuco, Av. Prof. Moraes Rego, 1235, 50670-901,
Recife,
Pernambuco, Brasil. E-mail: otacilio.santana@ufpe.br
RESUMO. Os docentes de pós-graduação apresentaram aumento nos pedidos de
licenças médicas, principalmente por sintomas ou sequelas de doenças
cardiovasculares. Com isso, o objetivo deste trabalho foi, por meio de um
questionário direcionado a professores de pós-graduação, quantificar entre eles
quantos realizavam atividades físicas frequentes, dietas balanceadas e visitas
médicas, e outros fatores, e comparar isso com: i) a ocorrência de intervenções
cardíacas, doenças coronarianas e acidentes vasculares cerebrais; ii) o número de
produção científica e o número de orientando médio por ano. Foram respondidos e
analisados 540 questionários. A hipótese deste trabalho foi aceita, ou seja,
quanto maiores o número de produção científica e o número de orientandos em
média por ano, maiores foram as ocorrências médias de intervenções cardíacas,
doenças coronarianas e os acidentes vasculares cerebrais (hemorrágico e
isquêmico) em docentes de pós-graduação, principalmente, pela falta de dieta
equilibrada e balanceada, de atividades físicas supervisionadas regularmente, e
visitas médicas frequentes, justificados pela excessiva carga horária fora do
expediente, para se manter os indicadores de qualidade dos cursos de pós-graduação
e de seus currículos atualizados.
Referência:
Santana, O. A. Docentes de
pós-graduação: grupo de risco de doenças Cardiovasculares Acta
Scientiarum. Education Maringá, v. 33,
n. 2, p. 219-226, 2011

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