Por
Bérgson Frota
Quando te conheci já eras bela. E
nunca te imaginei um dia não sendo. E nada para mim se comparava no mundo a tua
beleza.
Foi no primeiro olhar.
Para logo descobrir-me apaixonado.
E àquele amor despertado não tardou
a ser correspondido.
Quão bem maior era nossa
felicidade, enamorados a se doar em tudo ao outro.
Por
longo tempo nós nos confessávamos, e a saudade vinha se por pouco tempo
fossemos separados. Fazendo do reencontro o coração bater mais forte.
Lembro das rosas que te enviava, do
teu doce olhar a me compreender, a me retratar e enfim fitando-me a dizer em
gestos a grandeza do teu amor por mim. Assim também correspondia-te.
Desta forma, neste ingênuo carinho
nos conhecíamos, e nesta inocência intimidade, vivíamos uma felicidade sem
limites, a fase sagrada do ato de amar, do pleno enamorar.
Que coisa boa é o recordar da paixão.
Paixão que não passou. Que de um
amor de flerte virou amor maior.
Recordo com saudade de nós,
enamorados a viver o começo de nossa felicidade.
Uma felicidade frutificada e
sólida, nascida naquele dia, naquela troca de olhar.
Lá, já diante, no tempo que
começamos a namorar.
Foto : site: globodicas.com.br
Bérgson Frota, escritor, contista e cronista, é formado em Direito (UNIFOR), Filosofia-Licenciatura (UECE) e Especialista em Metodologia do Ensino Médio e Fundamental (UVA), tem colaborado com os jornais O Povo e Diário do Nordeste, desenvolvendo um trabalho por ele descrito de resgate da memória cultural e produzindo artigos de relevância atual. 
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