De Ângela Rodrigues Gurgel
Quem olha este rio sereno
Não pode imaginar
As enormes cachoeiras
Em que ele pode se transformar
Vendo essas águas límpidas, azuis,
Não sabe dos lamaçais, das águas barrentas
Que arranca árvores, provoca enxurradas.
Quem olha essas águas silenciosas
Desconhece o barulho de suas quedas
E as muitas tragédias que ele um dia carregou.
Por trás do rio tranquilo, há uma cascata
Sempre pronta a desaguar, jogar cacos no ar
E uma nova correnteza criar.
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O rio, por mais tranquilo que seja,
Sempre esconde mistérios
É preciso cuidado ao mergulhar...
_________________________________Foto: rio Caí, no Rio Grande do Sul
site fatonovo.com.br/img/passeio_rio.jpg
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A volta de Ângela, agora com seu novo livro publicado. Como sempre a sabedoria, a densidade. Desfrutem.
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