PorHelder Sabóia
Não poderíamos silenciar nossos sentimentos de pesar pelo inesperado falecimento da conterrânea que, agora, os externamos com essas sucintas e sinceras palavras que brotam do fundo do coração; afinal, contemporâneo dos áureos anos de 1950/60 tão festivamente vividos na Ipueiras daquele tempo, onde, ainda saindo da adolescência para o alvorecer da maioridade, compúnhamos a turma da memorável rua 15 de novembro, da praça da Matriz, que a Gessy tanto exaltava em saudável competição com as greis de outras praças.
Era assim a Gessy: comunicativa, alegre e festiva e a sua maneira peculiar de ser a todos cativava, irradiando alegria onde estivesse, vez que fazia da vida uma festa permanente. Pessoas assim, ao partirem para o Mundo Maior deixam cada vez Menor o em que vivemos.
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O círculo afetivo dos amigos, que nos dá sustentação emocional para o viver do dia-a-dia, vai-se fechando com a ausência de pessoas ímpares como a Gessy que, com seu sorriso fácil e espontâneo, sem veicular mágoas, ressentimentos e lamentações, nos fazia ver tudo melhor e nos sentíamos, naqueles momentos, mais fraternos, isto por que a velha Ipueiras estava sempre presente nos encontros programados ou ocasionais e a relembrança de tantas histórias, revividas, onde éramos personagens, tinha o condão de irmanar a todos no cenário da daquela inesquecível convivência. 
A Gessy era, em vida, uma referência para os ipueirenses. Assídua freqüentadora das programações sociais promovidas pelo Cardoso era a presença que simbolizava a intenção de sermos uma irmandade. Querida dos irmãos com quem mantinha saudável e harmoniosa convivência, que, como nós conterrâneos e amigos, iremos padecer a amargura de sua reclamada ausência.
Mas, hoje, estamos unidos, familiares, amigos e conterrâneos neste ato religioso em que reverenciamos sua memória, para, em oração, pedir a Deus que a tenha sob o esplendor de vossa luz, iluminando seu caminho na eternidade rumo ao lugar reservado aos que, aqui na Terra, souberam preservar sua fé, vivendo cristamente.
Hoje com 65 anos costumo dizer que estou vivendo a quadra das perdas. Mais um ícone de nossa juventude em Ipueiras que parte para a pátria maior. Nossa homenagem não poderia faltar e o cronista Helder Sabóia é um excelente porta-voz.
ResponderExcluirDepois de longo período de universidade terrena, Gessy volta à casa paterna. Como boa aluna que foi, tem cadeira especial, e o Pai recebe-a de braços abertos.
ResponderExcluirSoube semana passada do desencarne desta conterrânea que era muito alegre e gostava muito de festas e onde minha irmã Elisa as vezes a encontrava. Ela está agora na Pátria maior que é o lugar onde todos nós vamos um dia, após cumprir nossa missão aqui na terra. Que Deus e a espiritualidade maior mostre a luz a esta conterranea que nos deixa.
ResponderExcluirAbraços e até breve
Tereza Mourão