Dalinha Catunda
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Se muitos Trilham apenas
Os passos da realidade
Eu crio asas e vôo
Atrás da felicidade.
Usufruindo o bom tempo, 
Encarando as tempestades.
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Se “navegar é preciso”
Voar então, nem se fala.
Os sonhos trazem magia,
Que contaminam a alma,
O corpo todo se anima
E o bom senso se cala.
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Algemas, peias e antolhos,
Não prendem pensamentos.
Sem âmago aprisionado,
Sou viajante do tempo.
Antolhos eu os retiro,
Algemas eu arrebento.
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Sou passarinho que voa
Sem medo de baladeira.
Mesmo sabendo ser mira
Das velhas atiradeiras
A vida é breve, é fugaz,
Não correr risco é besteira.
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Dou linha a minha pipa,
Dou linha a minha pipa,
Que se dane o carretel,
Ele que se arraste pelo chão
Enquanto desfruto do céu.
No grande teatro da vida
Sou dona do meu papel.
_____________________________Foto: Betinho voando : inema.com.br
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Dalinha, você produz muito. O gestor, para ser democrático, tem que escolher. E eu escolhi esta. É uma escolha subjetiva. Pelo toque, pela beleza, pela arquitetura das palavras. Esta pagina eu achei simplesmente "supimpa".Parabéns.
ResponderExcluirLiberdade é o retrato da própria produção literária e poética de Dalinha. Criar livremente a vida que vive.Uma bela poesia.
ResponderExcluirBérgson Frota