Por
Dalinha Aragão
*
Estava eu tão distante,
e assim mais ficaria.
Não fosse tua habilidade,
não fosse tua magia.
A senha, sabias de cor,
faltava a digitação.
Convencida entreguei-me,
comandastes a operação.
Ao toque dos digitais,
um novo mundo se abriu.
Janela escancarada,
o gozo em pleno abril.
Onde se lia aguarde ...
Um concluído surgiu.
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Poema publicado no jornal "O Povo" de Fortaleza-Ce
Imagem do: tecnologia.terra.
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Maria de Lourdes Aragão Catunda – Poetisa, Escritora e Cordelista. Nascida e
criada em Ipueiras-CE, conhecida popularmente como Dalinha Catunda, vive atualmente no Rio de Janeiro. Publica nos jornais "Diário do Nordeste" e "O Povo", nas revistas "Cidade Universidade" e "Municípios" e nos blogs: Primeira Coluna, Ipueiras e Ethos-Paidéia. É co-gestora convidada do blog Suaveolens, além de ter blog próprio (cantinhodadalinha.blogspot). É membro da Academia Brasileira de Literatura de Cordel.
4 Comentários:
Criatividade, malícia, sensualidade. Este poema, de incrível atualidade, mostra que os poetas viajam no tempo e transformam as conquistas do progresso em poesia, para nosso deleite. Parabéns, Dalinha.
Adorei Dalinha... tem um toque de sensualidade e a delícia do poema está mais no que não foi dito que nas palavras digitadas... Magistral. ABraços.
Dalinha como sempre a encantar com seus trabalhos. Parabéns.
Bérgson Frota
Angela, Bérgson e Jean Kleber,
Mais uma vez me repito nos agradecimentos.
É sempre prazeroso dividir com você o que escrevo.
Um abraço,
dalinha Catunda
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