Por
Belchior Chaves (2019)
Minha cidade é
pequena
Mas grande é a
inspiração,
Para lembrar
nesses versos
Da beleza do meu
Sertão.
A minha cidade tem
ares
Onde só tem no meu
interior,
Da minha janela eu
via
Um esbelto Cristo
Redentor.
Saudade da minha
terra
Da simplicidade do
povo feliz,
Do forró que
animava a Serra,
E da novena da
igreja Matriz.
Aí que doce
lembrança
Às vezes me pego a
lembrar,
Da banda que
animava às noites
E dos banhos no
rio Jatobá.
As rezadeiras de
orações antigas
Noites de fogueira
de São João,
Um repentista
violeiro cantando
Pernoites de
história de assombração.
Na feira vendendo
beiju e rapadura
Os conselhos do
meu avô,
No rádio tocava o
nosso Gonzagão,
E aquela voz de
trovão do meu amigo locutor.
A escolinha
em que estudei
Os amigos da minha
rua,
Jamais eu
esquecerei
Lembranças da
prateada lua.
Os versos de
Dalinha Catunda
A arte do cordel
eu sempre lia,
Gerardo Mello
Mourão, Frota Neto
José Costa Matos,
artistas
E escritores do
meu torrão repleto.
O Sol lindamente
na serra se pondo
E o vento nos
leques da carnaubeira,
Um galo campina
cantando
Embelezando a
cidade de Ipueiras.
Que o caminho do
progresso passe
Sem atropelar o
passado,
Pois o presente
vivido e futuro
Nas nossas mãos de
lado a lado.
1 Comentários:
EXCELENTE !
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