Saudades
da Rádio Vale do Jatobá 
Por
Bérgson Frota
Chega a noite, e o silêncio, no céu
a lua cheia a brilhar, e as estrelas eternamente piscando.
Nas ruas iluminadas motos e carros
cruzam rápido, casais a se encontrar nas hoje várias praças da cidade. Bares
com seus costumeiros freqüentadores, turma de crianças em correria.
Nas calçadas pessoas em suas
cadeiras de balanço a conversar, a rirem e prosear.
O vento frio e inerte do sertão já
se faz presente.
Houve no passado uma amplificadora
que por mais de quarenta anos funcionou, é agora calada. Ficou na lembrança, se
foi com seu criador, era a Rádio Vale do Jatobá, iniciava às sete finalizando
às nove horas suas músicas antigas e mais recentes.
Seu criador, Arimatéa Catunda já
não mais estava. Partiu como feito com o tempo um tácito contrato inadiável. Que cumpriu.
No passado não tão distante tinha
Ipueiras essas melodias,todas as noites, silenciando em dias santos ou quando
por respeito aos que se iam.
Fica hoje uma saudade daquelas
músicas notívagas, naqueles que ao ouvi-las iniciaram namoros e futuro enlaces.
A música não parou, ainda toca no coração
e mente dos que saudosos  lembram e
sentem os sons de um tempo que já passou.
***
               
Que saudades Bérgson, sua crônica me deu lágrimas.
ResponderExcluirOlá acesse www.radiovaledojatoba.net, faça contato comigo e ajude-me preservar o padrão da VJ. ediilsongalvao@yahoo.com.br
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