Por
Dalinha Catunda
*
Eu não condeno meu pai
Se um dia me espancou.
Ele estava só fazendo
O que seu pai lhe ensinou
E se apanhei tanto dele,
No milho ele ajoelhou.
*
Recriminamos excessos,
Mas tínhamos limitação,
No fundo um pai só tentava
Modelar um cidadão.
Hoje a falta de limite
A todos tudo permite
Pois falta orientação.
*
Eu criei dois filhos machos
Empregando minha lei.
Os dois já estão formados
Do meu jeito os limitei.
Foi seguindo a tradição
Que cumpri minha missão
Com valores que herdei.
*
Maria
de Lourdes Aragão Catunda –
Poetisa, Escritora e Cordelista. Nascida e criada em Ipueiras-CE,
conhecida popularmente como Dalinha Catunda, vive atualmente no Rio de Janeiro.
Publica nos jornais "Diário do Nordeste" e "O Povo", nas
revistas "Cidade Universidade" e "Municípios" e nos blogs:
Primeira Coluna, Ipueiras e Ethos-Paidéia. É co-gestora convidada do blog
Suaveolens, além de ter blog próprio (cantinhodadalinha.blogspot). É membro da
Academia Brasileira de Literatura de Cordel.

Parabéns ! Autenticidade que merece ser homenageada !
ResponderExcluirParabéns da Heloísa: " Parabéns Dalinha, por esta grande realidade. Você sabe rimar e tem muita autenticidade! Bjs.
ResponderExcluirJean Kleber, parabéns pelo dia dos pais.
ResponderExcluirObrigada Heloísa pelo comentário. Beeeeijos para familia.
Dalinha sempre a nos presentear com suas poesias, esta a homenagear seu pai, nos dias dos pais. Na poesia tem rima graça e acima de tudo talento. Parabéns Poetisa.
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