PorDalinha Catunda
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No tempo da invernada
O canto da passarada
Encanta meu coração.
.
Borboletas fazem festa
Sapos afinam sua orquestra
Canta e sorri o sertão.
.
Chananas bordam o chão.
Entre salsas e muçambês.
Nos galhos do sabiá
A brancura do florescer.
Carnaúbas batem palmas,
Sentindo o frescor da brisa.
O sol por entre as nuvens,
Meio apagado desliza.
.É a estação das chuvas
Trazendo seu esplendor.
É a peitica cantando,
Seu canto repetidor.
.É a presença do campina,
Os arrulhos da fogo-pago.
É a alegria do verde,
Que com a chuva brotou.
.É a enxada no ombro,
Do nosso agricultor,
Que não carece de esmola
Nem foge ao seu labor.
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Maria de Lourdes Aragão Catunda – Poetisa, Escritora e Cordelista. Nascida e criada em Ipueiras-CE, conhecida popularmente como Dalinha Catunda, vive atualmente no Rio de Janeiro. Publica nos jornais "Diário do Nordeste" e "O Povo", nas revistas "Cidade Universidade" e "Municípios" e nos blogs: Primeira Coluna, Ipueiras e Ethos-Paidéia. É membro da Academia Brasileira de Literatura de Cordel. É co-gestora convidada do blog Suaveolens, além de ter blog próprio: (cantinhodadalinha.blogspot).
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No tempo da invernada
O canto da passarada
Encanta meu coração.
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Borboletas fazem festa
Sapos afinam sua orquestra
Canta e sorri o sertão.
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Chananas bordam o chão.
Entre salsas e muçambês.
Nos galhos do sabiá
A brancura do florescer.
Carnaúbas batem palmas,
Sentindo o frescor da brisa.
O sol por entre as nuvens,
Meio apagado desliza.
.É a estação das chuvas
Trazendo seu esplendor.
É a peitica cantando,
Seu canto repetidor.
.É a presença do campina,
Os arrulhos da fogo-pago.
É a alegria do verde,
Que com a chuva brotou.
.É a enxada no ombro,
Do nosso agricultor,
Que não carece de esmola
Nem foge ao seu labor.
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'Chananas bordam o chão.
ResponderExcluirEntre salsas e muçambês.
Nos galhos do sabiá
A brancura do florescer.'
Coisa de gênio!
Beijo
Jean Kleber
Dalinha você me fez voltar a infância, quando tomar banho de chuva (coisa que faço até hoje) era uma das brincadeiras prediletas. Adoro chuva!!! Abraços.
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