
O CISNE E EU
Jeremias Catunda
Dizem que o cisne morre quando canta
Que o cisne canta quando quer morrer
Por que o céu a mim não fez nascer
Cisne também que a dor logo suplanta?
A minha vida é um lago de Tristeza...
Foi curta e breve a fase de alegria,
Tão passageira tão fugaz corria,
Nem era um lago, era uma correnteza
Por isso eu penso como a natureza
Que se esmerou em tanta coisa certa,
Em tanta coisa de real beleza.
Fugiu à regra, ao cisne o que lhe deu
A mim negou, negou não foi correta,
Pois nem cantando a mágoa a dor morreu!
*Jeremias Catunda
Dizem que o cisne morre quando canta
Que o cisne canta quando quer morrer
Por que o céu a mim não fez nascer
Cisne também que a dor logo suplanta?
A minha vida é um lago de Tristeza...
Foi curta e breve a fase de alegria,
Tão passageira tão fugaz corria,
Nem era um lago, era uma correnteza
Por isso eu penso como a natureza
Que se esmerou em tanta coisa certa,
Em tanta coisa de real beleza.
Fugiu à regra, ao cisne o que lhe deu
A mim negou, negou não foi correta,
Pois nem cantando a mágoa a dor morreu!
Foto do cisne: site baixaki.ig.com.br

Uma honra revelar Jeremias Catunda nesta galeria dos poetas e escritores de Ipueiras. Este soneto foi selecionado por nossa equipe entre tantas peças maravilhosas de nosso poeta e cronista. Desfrutem.
ResponderExcluirJeremias tem textos maravilhosos.Dono de uma escrita bem singular. Mesmo no adiantado dos anos, merece figurar com honras em nosso presente.
ResponderExcluirFico feliz com esta série de resgates que tomam conta dos blogs por onde ando.
Um abraço Jean Kleber