PorÂngela Maria R. O. Pereira Gurgel
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Não te darei o meu corpo, ele é efêmero,
Desgasta-se com o tempo, é passageiro,
Dar-te-ei minha alma, ela é imortal
Carrega o que em mim é mais verdadeiro
Para ti não farei nenhum gênero,
Serei tua, sem pressa, ao natural.
Não te direi palavras de amor,
Nem te cantarei nenhuma canção,
Prefiro que vejas o suave rubor
Em meu rosto, pleno de emoção.
Não te farei promessas, ou juras,
Prefiro que sintas toda a ternura
Que exala nos odores que de mim
Soltam-se como pétalas no jardim.
Nada te darei que seja fugaz...
De mim terás a eternidade
E tudo que o amor for capaz
De transformar em felicidade.
Porque sou assim...
Pedaços de você guardados em mim!
____________________________NOTA DO BLOG: esta poesia foi publicada na Antologia de Poetas Brasileiros Contemporâneos - Poemas selecionados para o volume 43 / Fevereiro de 2008. Congratulamo-nos com nossa companheira Ângela.
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Foto: site abdominais
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Ângela M. Rodrigues de Oliveira P. Gurgel, poetisa, nasceu em Mossoró-RN, tendo vivido em outras cidades do Rio Grande do Norte (Almino Afonso, Caraúbas, Caicó e Natal) e do Pará (Tucuruí e Marabá). Atualmente mora em Mossoró-RN. Graduada em Ciências Sociais, cursa atualmente Filosofia na UERN (Universidade do Estado do RN) e Direito na UnP (Universidade Potiguar). Já exerceu o cargo de Secretária de Educação em Caráubas, onde também foi Diretora de uma escola de Ensino Médio.
Mais uma poesia de Ângela, esta selecionada para uma Antologia. Amiga, você nos honrou mais uma vez. Parabéns.
ResponderExcluirProfessor, eu é que fico honrada com seu carinho e amizade, obrigada! Estar aqui ao lado de vocês é uma alegria. Abraços.
ResponderExcluirA poesia de Ângela deixa o reino dos poetas em estado de graça.
ResponderExcluirEla sabe como ninguém enaltecer o verdadeiro amor.
Parabéns ao Suaveolens pela postagem.
Já tinha tido o prazer de ler essa maravilhosa poesia da Ângela e aqui ela me pareceu mais ambientada, em seu habitat natural. É linda!
ResponderExcluirAbraços,
Raí.